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Colesterol “ruim” inibe a quebra de gorduras periféricas, diz estudo

25 de novembro de 2008 (Bibliomed). O LDL, conhecido como colesterol “ruim”, inibe a quebra de gordura nas células periféricas responsáveis pelo armazenamento de gordura, segundo estudo do Instituto Karolinska, na Suécia. A descoberta revela uma nova função do LDL, como regulador do perfil lipídico, além de seus já conhecidos efeitos danosos no desenvolvimento de aterosclerose.

Anteriormente, sabia-se que a liberação de ácidos graxos livres da gordura periférica para o sangue aumentava a síntese de precursores de LDL no fígado. No novo estudo, avaliando culturas de células e tecidos humanos, além de modelos animais, com diferentes níveis de LDL, os cientistas descobriram que o colesterol ruim retarda a taxa de quebra de gordura em energia – lipólise – nos adipócitos, células responsáveis pelo armazenamento de gordura.

Para os autores, as descobertas ajudam no entendimento da bem estabelecida associação entre os níveis de lipídios no sangue e a síndrome metabólica. “Se comprovada importância fisiológica geral, terapias de redução do LDL, como as estatinas, podem também afetar a modificação das gorduras periféricas”.

Além disso, os pesquisadores afirmam que o efeito inibitório do LDL sobre a quebra das gorduras seria dependente dos receptores do colesterol “ruim” na superfície das células de gordura. “O mecanismo intracelular exato de como o LDL se liga à superfície das células de gordura e inibe a quebra de gordura intracelular permanece um mistério a ser revelado”, disse o líder do estudo.

Fonte: EurekAlert. 20 de novembro de 2008.

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