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Futebol feminino tem mais risco para traumatismos cranianos

27 de novembro de 2007 (Bibliomed). A cada dia, o espaço ocupado pelas mulheres no mundo dos esportes se torna maior. Hoje, por exemplo, observa-se um fortalecimento do futebol feminino, algo que, até a pouco tempo, era considerado apenas como uma "brincadeira".

Mas, em se tratando de traumas e acidentes com esportistas, um artigo publicado no número de dezembro de 2007, pela revista médica Journal of Athletic Training, relata que lesões como a concussão – um tipo de trauma cerebral – são mais comumente registradas entre as estudantes jogadoras de futebol, do que entre os seus adversários do sexo masculino.

Esta observação foi feita por pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio e do Hospital Nacional da Criança, em Columbus, Ohio, após a avaliação de esportistas sexo masculino, de futebol, basquete, futebol americano, basebol, e luta livre e de esportistas do sexo feminino, de futebol, voleibol, basquete e softball.

De acordo com os investigadores, todas as semanas são registrados acidentes entre atletas estudantes, durante o treinamento ou competição. Os esportes que mais registram a concussão foram o futebol americano, o futebol feminino, o futebol masculino e o basquete feminino. O contato com outro jogador (especialmente no futebol americano) e a prática de cabecear a bola, são alguns dos fatores de risco mais importantes relacionados ao desenvolvimento dessa lesão, nesses esportes.

Apesar dos resultados, os autores acreditam que os treinadores possam prestar mais atenção às lesões ocorridas entre as atletas, daí o maior número de casos registrados, visto que os esportistas do sexo masculino, menos freqüentemente têm queixas. Além disso, segundo um dos pesquisadores do estudo, a sociedade americana sempre apresentou um caráter mais protetor às mulheres atletas.

Contudo, seja qual for a causa desses números, os investigadores afirmam que sempre é importante a avaliação médica, frente a um trauma na cabeça, independentemente do sexo.

Fonte: Journal of Athletic Training (December 2007)

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