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Parada cardiorrespiratória: entenda o que matou Maradona

25 de novembro de 2020 (Bibliomed). Morreu hoje, aos 60 anos, o ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona. Considerado o maior jogador da história do futebol argentino, Maradona morreu em decorrência de uma parada cardiorrespiratória em sua casa. No início do mês, ele havia se submetido a uma cirurgia no cérebro para drenar uma pequena hemorragia, tendo tido alta oito dias após.

A parada cardiorrespiratória é uma condição na qual há a interrupção das atividades cardíacas e respiratórias, causando inconsciência e falta de circulação sanguínea no paciente. Pode ser causada, entre outros motivos, pela diminuição do volume sanguíneo, falta de oxigenação, hipoglicemia, concentrações irregulares de potássio, hipotermia, trombose coronariana, embolia pulmonar e pneumotórax.

O problema requer intervenção médica imediata através da manobra de reanimação cardiovascular (RCP), que objetiva restabelecer o funcionamento do coração e do pulmão, evitando lesões em tecidos, órgãos e cérebro. Lesões cerebrais são as principais sequelas das paradas cardiorrespiratórias, sendo que se o cérebro ficar mais de cinco minutos sem oxigenação, o paciente poderá ficar com sequelas irreversíveis e, a partir de dez minutos, evoluir para morte cerebral.

Não foi divulgado o que causou a parada cardiorrespiratória que levou Maradona a óbito, contudo, o jogador conviveu com um problema com as drogas durante toda a sua vida. Sabe-se que o uso de drogas e álcool aumenta significativamente o risco de problemas cardíacos e respiratórios.

Fonte: Clarín. 25 de novembro de 2020.

Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.

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