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Câncer – doença muitas vezes relacionada à insônia

26 de setembro de 2007 (Bibliomed). Quem já vivenciou a experiência de ter um câncer ou um familiar com essa doença, sabe das dificuldades geradas, não somente pela dor, muitas vezes de pouco controle, mas também pela ansiedade e depressão. Isso acaba por refletir no estado de humor e na qualidade do sono desses pacientes.

O Current Treatment Options in Neurology, em sua publicação de setembro deste ano, apresenta um artigo sobre as dificuldades para dormir, enfrentadas por pessoas com câncer, e a utilização de métodos comportamentais como um recurso terapêutico.

Segundo os pesquisadores, o principal distúrbio do sono enfrentado por quem tem um câncer é a insônia. Provavelmente, esse fato se deva a situações como desesperança e preocupação frente ao futuro, além da dor, ou mesmo devido aos tratamentos empregados.

Medidas como medicamentos para dormir têm sido utilizados para o tratamento da insônia entre esses indivíduos, nem sempre com o efeito desejado. Muitos pacientes, inclusive, hesitam em utilizar mais remédios, por se considerarem saturados de tantas substâncias químicas. Por isso, técnicas comportamentais têm sido pesquisadas, demonstrando grande sucesso.

O principal enfoque da terapia cognitivo-comportamental – um tipo de técnica na qual são ensinados métodos para a mudança do comportamento e para o controle da emoção - no tratamento de pacientes com câncer, que sofrem de insônia, é o controle da ansiedade. Além disso, busca-se desenvolver estratégias psicológicas e comportamentais para auxiliar no sono tranqüilo.

Os resultados da terapia comportamental para o tratamento da insônia, têm se mostrado bastante satisfatórios, mesmo para aqueles que não têm câncer.

Fonte: Current Treatment Options in Neurology; 9 (5): 337 – 346 (September 2007)

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