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Impacto negativo das alergias alimentares na qualidade de vida

01 de junho de 2007 (Bibliomed). A alergia alimentar é uma doença caracterizada pela intolerância a alguns constituintes presentes na dieta, sendo que seu consumo pelo indivíduo doente acarreta uma série de manifestações clínicas. As substâncias capazes de desencadear o quadro são denominadas alérgenos, sendo os mais comuns o leite, o glúten (presente no trigo, aveia, centeio e cevada), o amendoim e o camarão, dentre outros.

A alergia alimentar se manifesta clinicamente através de transtornos gastrintestinais (diarréia, vômitos, náuseas), além de lesões de pele, problemas respiratórios, emagrecimento. Com o intuito de avaliar o impacto que a alergia alimentar acarreta na qualidade de vida, um grupo de pesquisadores europeus escreveu um estudo na revista Current Opinion in Allergy and Clinical Immunology, em 2007.

Os autores afirmam, que a presença de alergia alimentar, se associa a prejuízos significativos da qualidade de vida do indivíduo doente e de seus familiares, destacando-se as restrições na área social, as implicações emocionais e os gastos com tratamentos. As crianças, vítimas de alergia alimentar, têm redução da autonomia nas suas relações sociais, enquanto os adolescentes com a doença, apresentam um maior número de faltas escolares e pior desempenho estudantil.

Assim, os autores concluem que é inegável a influência negativa acarretada pela alergia alimentar, na qualidade de vida da família e da pessoa doente. Deve ser dispensada atenção especial aos portadores desta enfermidade, fornecendo-se suporte social adequado para uma boa condução do quadro.

Fonte: Curr Opin Allergy Clin Immunol. 2007; 7 (3): 279 – 287 (Jun).

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