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PSA não é bom preditor de tumor prostático avançado

25 de abril de 2007 (Bibliomed). O câncer de próstata é um dos tumores mais comuns que afetam o homem. O risco de sua ocorrência está diretamente relacionado com o avançar da idade, com a raça negra e com a história familiar deste tumor. A triagem do tumor prostático inclui o exame da glândula pelo toque retal e a dosagem do PSA (Antígeno Prostático Específico), sendo recomendado a partir da quinta década de vida.

Um recente estudo publicado na revista JNCI (Journal of the National Cancer Institute), revelou que a dosagem do PSA não é um preditor útil para o tumor prostático avançado. Na pesquisa foram selecionados 267 homens, com diagnóstico recente de câncer de próstata, sendo realizada a avaliação seriada do PSA e correlacionando-se os valores encontrados com o estágio tumoral e o risco de óbito pelo câncer.

Até o final do estudo houve 34 mortes, em decorrência do tumor prostático, enquanto 18 dos participantes apresentavam metástases e doença avançada. Os valores de PSA dosados não funcionaram como bons indicadores do risco de morte ou de disseminação tumoral, uma vez que os resultados obtidos nos participantes acima descritos, não foram diferentes dos encontrados nos demais participantes do estudo.

Assim, conclui-se que os valores iniciais do PSA não são um parâmetro fidedigno para se definir o estágio tumoral, nem para predizer o risco de óbito em decorrência de câncer prostático.

Fonte: JNCI - Journal of the National Cancer Institute 2007; 99 (7): 493.

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