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13 de março de 2007 (Bibliomed). A hipertensão arterial ("pressão alta") é uma das condições mais comuns na população geral. É um dos principais fatores de risco para diversas doenças, como o infarto do coração, o derrame cerebral, a insuficiência renal crônica, a insuficiência cardíaca, dentre tantas outras. Um grupo populacional é particularmente susceptível a algumas complicações decorrentes da hipertensão: as gestantes.
Durante a gravidez os níveis pressóricos elevados podem trazer repercussões negativas para o feto e para a futura mãe. Com o objetivo de melhor esclarecer tais repercussões, um grupo de pesquisadores escreveu um estudo na revista Circulation, em 2007. Os autores afirmam que uma, em cada vinte gestantes, apresenta quadro de pressão alta, mesmo antes de engravidarem.
As principais complicações maternas da pressão alta na gravidez são a pré-eclampsia e eclampsia, as quais podem se associar a disfunções do fígado, dos rins e predispor a sangramentos. Além disso, as mulheres com pressão alta têm um risco aumentado de apresentar parto prematuro e abortamentos.
Para o feto, a pressão alta materna pode conduzir a um déficit de crescimento intra-uterino, contribuindo para o nascimento de crianças de baixo peso. Os autores ressaltam que existem medicamentos capazes de controlar os níveis de pressão durante a gravidez, os quais não interferem no desenvolvimento fetal. Estes medicamentos são capazes de prevenir a ocorrência das complicações relacionadas a aumento excessivo da pressão arterial.
Assim, ressalta-se a importância do adequado diagnóstico e controle da pressão alta durante a gestação, a fim de possibilitar um curso da gravidez sem complicações materno-fetais.
Fonte: Circulation. 2007; 115: e188 - e190.
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