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31 de outubro de 2006 (Bibliomed). Os telefones celulares poderiam ser responsáveis por danos generalizados na produção de espermatozóides nos homens, com conseqüências potencialmente devastadoras para taxas de fertilidade globais. As ondas curtas, emitidas pelos telefones, provocam redução no número, mobilidade e qualidade dos espermatozóides em quase 50%, o que tornaria alguns homens inférteis. Isto é o que sugere um novo estudo divulgado na última semana.
Quase um bilhão de pessoas, ao redor do mundo, está usando telefones celulares e em alguns países o número está crescendo cerca de 20 a 30 por cento ao ano. Cientistas do Reproductive Research Center, da Cleveland Clinic Foundation, em Cleveland, Ohio, testaram o esperma de 364 homens que estavam sendo investigados devido a infertilidade, juntamente com as suas companheiras.
Eles encontraram que os homens que eram os usuários mais freqüentes de telefones celulares - mais de quatro horas ao dia - tiveram a menor contagem de espermatozóides - 50 milhão por mililitro (ml), além de ter apresentado espermatozóides menos saudáveis. Em contraste, contagens de espermatozóides eram mais altas (86 milhões por ml), e os espermatozóides eram mais saudáveis, entre os homens que informaram que não usavam os telefones móveis.
O estudo foi levado a cabo em Mumbai, Índia onde telefones móveis ainda não penetraram em todos os grupos sociais. Os achados foram mostrados no Congresso da American Society for Reproductive Medicine, realizado em Nova Orleans, Estados Unidos.
Fonte: American Society for Reproductive Medicine.
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