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FDA inicia combate ao sal nos alimentos manufaturados

30 de Julho de 2003 (Bibliomed). Ser obeso e inativo são os principais fatores considerados como culpados para a ocorrência de pressão alta, mas ingerir sal em excesso tem também um papel neste quadro. Existem nos Estados Unidos 50 milhões de pessoas hipertensas, e que são aconselhados a ingerir uma dieta com baixo conteúdo de sódio (correspondente a aproximadamente 1,500 miligramas/dia).

Para pessoas saudáveis, recomenda-se que não sejam ingeridas mais de 2.400 mg de sódio por dia, o equivalente a uma colher de chá cheia de sal. Mas o americano comum ingere mais de 4.000 mg/dia – 75% disto provem de alimentos processados e alimentos de restaurante.

O americano médio consome o equivalente a quase duas colheres de chá de sal por dia, o que corresponde a quase o dobro do limite superior recomendado para uma boa saúde. A grande maioria deste sal está distribuída em alimentos comuns, desde o molho de espaguete às refeições congeladas. Agora os especialistas em saúde pública estão exercendo pressão sobre fabricantes e restaurantes para diminuir o sal dos alimentos, pois o sódio em demasia é capaz de causar a hipertensão arterial – e esta atinge o coração, cérebro e rins.

Alternativas de alimentos com conteúdo reduzido de sal são raros nos supermercados. O Food and Drug Administration dos Estados Unidos (FDA) chegou a fazer uma tentativa de forçar a venda de produtos com baixo teor de sódio, mas os seus esforços foram insuficientes para tal – os fabricantes alegaram que a redução do sal nos alimentos levaria a mudanças no sabor.

Por conseguinte, o FDA está considerando dar aos fabricantes de sopa processada até o ano de 2006 para diminuir os níveis de sódio para 360 mg por porção; caso não o façam o produto perderá a etiqueta de "saudável".

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