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Novo teste vai ajudar no diagnóstico de Alzheimer

25 de Setembro de 2002 (Bibliomed). Um novo teste vai aumentar a precisão do diagnóstico da doença de Alzheimer, mal que atinge mais de 10 milhões de pessoas no mundo, especialmente idosos. Anunciado na última semana pela Innogenetics - empresa belga de biotecnologia que tem mais de 80 moléculas em testes clínicos para tratamento contra Alzheimer -, o teste usa marcadores bioquímicos que podem detectar o aumento nos níveis de determinadas proteínas capazes de indicar a presença da doença. Segundo a empresa, o novo teste proporcionará um diagnóstico mais precoce e confiável que o oferecido atualmente, reduzindo a taxa de erros que hoje varia de 10 a 37%.

Os portadores da doença de Alzheimer têm problemas de memória e concentração, declínio da habilidade de realizar atividades rotineiras, dificuldades de raciocínio e de concentração. Os sintomas tendem a se agravar com o tempo, e o paciente deixa até mesmo de reconhecer os familiares mais próximos e locais antes bastante conhecidos. A causa ainda é desconhecida, mas considerando-se que cerca de 50% das pessoas com histórico familiar de Alzheimer acabam desenvolvendo a doença, os pesquisadores não excluem o fator da transmissão hereditária.

O tratamento da doença consiste apenas em medicamentos que atenuam os sintomas, além de atividades físicas que ajudam a diminuir a irritabilidade natural dessas pessoas. A Associação Brasileira de Alzheimer, Doenças Similares e Idosos de Alta Dependência (Abraz) calcula que sejam necessários no mínimo R$ 600 mensais no tratamento de cada paciente.

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