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Brasileiros tiveram aumento de 2,6 anos de vida em uma década

Belo Horizonte, 07 de Dezembro de 2001 (Bibliomed). Em dez anos, os brasileiros tiveram sua expectativa de vida ampliada em até 30 meses. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, no período de 1991 a 2001, a idade média de vida do brasileiro subiu para 68 anos e seis meses.

O Rio Grande do Sul é o Estado com maior expectativa de vida, com média de 71 anos e seis meses. O Estado do Alagoas registra, ainda nos dias de hoje, índice mais baixo do que a média nacional de dez anos atrás – 63 anos e dois meses. No ano de 1991, a expectativa de vida média brasileira era de 66 anos. Atualmente, a população paulista vive uma média de 70 anos. Segundo o Instituto, todas as faixas etárias tiveram aumento na expectativa de vida.

Apesar do aumento de 66 para 68 anos e seis meses em uma década, o Brasil está muito distante de atingir a longevidade da população de países como Japão (81 anos e cinco meses), Suécia (80 anos e um mês) e França (79 anos).

O crescimento identificado pelo IBGE é bem menor do que o registrado no Brasil há cerca de 30 anos. Naquele período, percebeu-se uma redução drástica da mortalidade infantil, elevando a expectativa de vida.

Os desafios, na visão dos demógrafos, incluem a redução ainda maior da mortalidade infantil, que é de 33 óbitos por mil nascidos vivos, e das causas externas, como violência e acidentes envolvendo veículos. Campanhas de incentivo ao pré-natal, ao aleitamento materno, ao diagnóstico precoce do câncer de mama e à detecção de hipertensão também podem forçar um maior crescimento da expectativa de vida.

Os cálculos de expectativa de vida são baseados em registros civis de nascimentos, óbitos e em índices do IBGE. Os técnicos calculam a probabilidade de mortes por idade e a esperança de vida.

Os resultados servem de instrumento para estudo do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que deve analisar critérios de aposentadorias em relação às finanças previdenciárias.

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