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Osteoporose, inimiga silenciosa

Belo Horizonte, 02 de Agosto de 2001 (Bibliomed). A osteoporose destrói os ossos sorrateiramente e, muitas vezes, passa despercebida. A doença é implacável e muito comum. Estima-se que as mulheres tenham 40% de chances de sofrer alguma fratura relacionada a problemas de osteoporose e os homens, 13%.

A osteoporose é a perda da densidade dos ossos. Durante a infância e a adolescência o esqueleto cresce mas continua ganhando massa, ou seja, vai ficando mais denso e duro até o começo da vida adulta, quando alcança sua força máxima.

Depois dos 45 anos, entretanto, começa uma queda lenta e contínua. As células que fabricam a massa óssea trabalham menos e o osso fica cada vez mais frágil, quebra-se à toa e seu tamanho diminui.

Na menopausa, quando o estrógeno deixa de ser fabricado, ocorre um enfraquecimento dos ossos, a reposição hormonal diminui consideravelmente o risco de osteoporose.

Prevenir é fundamental e a melhor forma de fazer isso é adotar dietas com cálcio e hábitos saudáveis desde cedo.

O cálcio sozinho não basta. Para fixá-lo é preciso ingerir também vitamina D, presente nos peixes, fígado e clara de ovo, tomar meia hora de sol diariamente e fazer alguma atividade física regular. Homens e mulheres podem desenvolver a doença com a idade.

Alguns grupos, porém, têm mais propensão. É o caso das mulheres claras ou de origem asiática, magras e de baixa estatura. Pessoas cujos pais ou parentes próximos desenvolveram a doença também estão mais propícias, assim como quem fez ou faz uso de corticóides, anticonvulsivantes e antiácidos, como alumínio, por exemplo.

Homens e mulheres que sofrem de hipotireoidismo, insuficiência renal, artrite reumatóide ou doença hepática devem ter cuidado redobrado.

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