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Campanha garante exame gratuito para diagnosticar osteoporose

Belo Horizonte, 19 de Novembro de 2001 (Bibliomed). Uma Campanha Nacional de Prevenção à Osteoporose vai cadastrar pessoas interessadas em fazer gratuitamente exames de prevenção. Em várias cidades brasileiras há clínicas que oferecem os testes. A inscrição deve ser feita pela internet, com o preenchimento de uma ficha disponível no endereço www.osteoporose.org.br. O objetivo da campanha é oferecer a densidometria óssea às mulheres com mais de 50 anos e aos homens com mais de 65 anos, vítimas em potencial da doença.

Além dos dados como nome e endereço, o formulário também verifica se o interessado tem diagnóstico prévio de osteoporose e se tem história familiar da doença ou de ocorrência de fratura do fêmur. Uma das opções oferecidas pela campanha é a de receber, via e-mail, outras informações sobre o problema. O correio eletrônico também é o canal para que os cadastrados recebam as orientações sobre o agendamento do exame: dia, horário e local são enviados por e-mail.

A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda da massa óssea. O esqueleto fica frágil e os ossos, vulneráveis a fraturas causadas por traumas mínimos. A doença atinge principalmente as mulheres na pós-menopausa. Das brasileiras acima dos 45 anos, cerca de 30% têm osteoporose, o que equivale a oito milhões de doentes.

Estatísticas apontam que 2,4 milhões de pacientes sofrerão fraturas, que podem até mesmo ser incapacitantes. Aproximadamente 200 mil morrerão em conseqüência delas. No mundo, os números não são menos alarmantes. Há 150 milhões de doentes.

O maior desafio é diagnosticar a doença, que se instala de forma silenciosa. Muitas pessoas só descobrem o problema depois de fraturar um osso. Dados do Ministério da Saúde apontam que apenas 1/3 dos pacientes tem a doença identificada corretamente. Destes, cerca de 20% fazem o tratamento. Um dos objetivos dos médicos que cuidam dos pacientes com osteoporose é tornar os exames preventivos uma rotina anual a partir dos 50 anos. Nas mulheres, os fatores de risco para desenvolver a doença são a pós-menopausa, ser branca, manter estilo de vida sedentário e ter dieta pobre em cálcio.

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