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Seringas descartáveis na mira da Anvisa

São Paulo, 19 de Junho de 2001 (eHealthLA). As seringas descartáveis entraram na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão do Ministério da Saúde. Excesso de silicone, lubrificante e até fios de cabelo foram os motivos para que a Vigilância tirasse do mercado vários lotes de seringas.

A Anvisa, valendo-se das Resoluções de nº 856, 857 e 858, publicadas no Diário Oficial da União no último dia 13, determinou a suspensão do uso e da comercialização de determinados lotes das seringas descartáveis produzidas pela empresa Saldanha Rodrigues LTDA (Manaus, AM), importadas pelo Laboratório B. Braum e pela JoãoMed Com. Mat. Cirúrgicos LTDA.

As primeiras apresentavam alto teor de silicone, produto usado na fabricação do equipamento. Já as importadas pelo Laboratórios B. Braum (São Gonçalo, RJ) da Alemanha, da marca Omnifix, apresentaram excesso de lubrificante.

Segundo denúncia realizada por profissionais de saúde de hospitais públicos, uma seringa da marca Safti, importada da Coréia pela empresa JoãoMed Com. Mat. Cirúrgicos LTDA (Curitiba, PR), veio com um fio de cabelo, determinando que o lote inteiro do equipamento fosse recolhido.

Os testes nos produtos foram realizados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e foram solicitados em função de denúncias feitas por profissionais de saúde de hospitais públicos junto às vigilâncias sanitárias estaduais.

“As seringas descartáveis terão que ser recolhidas imediatamente, em todo o território nacional, pelas empresas detentoras do registro e pelas vigilâncias sanitárias locais”, determina a Anvisa. As empresas ainda poderão apresentar defesa.

“No entanto, se for constatado que os produtos estão realmente inadequados para o uso, eles deverão ser inutilizados”, decreta o órgão do Ministério, responsável pela vigilância sanitária no País.

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