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BRASIL: Cresce o Índice de Mortalidade Neo-Natal na Zona Oeste do RJ

São Paulo, 4 de abril de 2001 (eHealthLA). Os índices de mortalidade neo-natal e de gestantes estão crescendo na zona oeste do Rio de Janeiro. Entre 1999 e 2000: de 31,6% para 41%, no caso de gestantes e de 30,7% para 35%, no caso de recém-nascidos de até 28 dia segundo levantamento realizado pelo deputado Paulo Pinheiro (PT) vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa. Promotores do Ministério Público, acompanhados pelo parlamentar, visitaram os três hospitais estaduais da Zona Oeste e constataram que o atendimento é precário.

Logo depois da visita do grupo ao Hospital Pedro II, em Santa Cruz, ocorreu a morte de um bebê que se encontrava em estado grave internado na Unida Intermediária. A promotora comentou que ''foi constatado o que já sabíamos: que não tem UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) neonatal'', lamentou a promotora, que solicitou fiscalização do berçário ao Conselho Regional de Medicina (Cremerj). Foram identificados também pelos visitantes a inexistência Raio X e de laboratório de microdosagem, para realização de exames de sangue.

Em função disso, o deputado Paulo Pinheiro está entrando com uma notícia-crime no Ministério Público para apurar a causa da morte do bebê.

Na segunda visita, ao Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, a equipe contatou superlotação. Havia 14 crianças nos sete leitos de UI e 17 bebês dividindo os 13 leitos de UTI.

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