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São Paulo, 28 de Junho de 2001 (eHealthLA). Em três décadas, o Brasil conseguiu reduzir a mortalidade infantil de 115 mortes por 1.000 nascidos vivos para 35,3. Por estado, o Rio Grande do Sul é o que tem melhor índice e, por capital, Florianópolis apresenta o índice mais civilizado, enquanto, na outra ponta, os piores resultados ficam, respectivamente, com o estado de Alagoas e sua capital Maceió. A capital paulista apresenta índice 50% inferior à média nacional.
De acordo com estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na década de 70 o índice de mortalidade infantil no país era de 115 mortes por 1000 nascidos vivos no Brasil. Com os programas de saúde e as melhorias de condições de vida, de maneira geral, esse índice chegou a 35,3 / 1.000 no ano 2000.
As melhores regiões são a Sul e a Sudeste, com índices regionais de 22 mortes por 1.000 nascidos vivos, enquanto a pior continua sendo a Nordeste, com 56 / 1.000.
O Ministério da Saúde divulgou, recentemente, estudos dando conta que a melhor capital no país é Florianópolis (SC), com índice de 8,8 / 1.000. A propósito, é a única com índice abaixo de dois dígitos no Brasil. Na mesma região sul, seguem Porto Alegre, com 14,8 / 1000 e Curitiba, com 14,9 / 1000.
Na região sudeste, os melhores índices ficam por conta de Vitória (ES), com 15 / 1000 , São Paulo, com 17,9, e Belo (MG) Horizonte e Rio de Janeiro (RJ) empatadas com 18,2 / 1000.
Já os piores índices estão com Maceió , 47,2 / 1000 , Fortaleza, com 31,1 / 1000 e Aracaju, com 28,8 / 1000. Na região Norte, os índices são muito altos também.
Manaus (AM) tem 35 /1000, Porto Velho (AP), 31,9 / 1000 e Rio Branco (AC), 31,3 / 1000. O que atenua esses índices são os programas de saúde pública adotados por governos estaduais e prefeituras.
Cuidados com gestantes, possibilitando-as o pré-natal e posteriormente postos de saúde para crianças (serviços de puericultura) colaboram de forma decisiva para a diminuição dessas mortes.
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