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29 de julho de 2025 (Bibliomed). Um novo estudo da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, trouxe uma visão positiva sobre o envelhecimento. A pesquisa acompanhou adultos entre 56 e 65 anos ao longo de oito anos e concluiu que a chamada “meia-idade tardia” pode ser uma fase marcada por crescimento pessoal, aceitação e menos arrependimentos.
Ao contrário da ideia popular da “crise da meia-idade”, os pesquisadores observaram um aumento na chamada autotranscendência narrativa - a capacidade de encontrar sentido nas próprias experiências e se conectar com algo maior que si mesmo. Essa transformação foi detectada por meio das histórias de vida contadas pelos participantes em entrevistas abertas, onde compartilharam momentos marcantes e reflexões pessoais.
Segundo o estudo, essa mudança de perspectiva permite que as pessoas interpretem suas vidas de maneira mais positiva, o que contribui para melhor saúde mental, bem-estar e capacidade de lidar com desafios. A autotranscendência envolve, por exemplo, compreender como os altos e baixos moldaram quem a pessoa se tornou, aceitando a trajetória com mais serenidade.
Para os pesquisadores, essa fase da vida é uma oportunidade de crescimento e realização, e não uma época de crise. O modo como interpretamos nossa história pode ser mais importante do que os próprios eventos vividos - uma lição poderosa sobre o envelhecer com dignidade e propósito.
Fonte: Journal of Personality. DOI: 10.1111/jopy.13022.
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