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22 de outubro de 2013 (Bibliomed). A obesidade infantil é uma doença crônica e multifatorial que traz inúmeras consequências, imediatas e em longo prazo, à saúde das crianças. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade entre as crianças pode ser considerada um problema de saúde pública, uma vez que tem alta prevalência e influência nos indicadores de morbimortalidade.
Por isso, pesquisadores da Universidade Federal de São João Del-Rei, em Minas Gerais, realizaram um revisão bibliografia sobre estudos que abordavam sobrepeso e obesidade infantil, enfatizando suas consequências e impactos na saúde de crianças com idades entre seis e dez anos.
Utilizando dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), os pesquisadores identificaram varias consequências e impactos na saúde relativos à obesidade infantil. Os resultados mostraram que crianças obesas apresentam risco maior de desenvolverem doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica e distúrbios lipídicos, predispondo ao início da aterosclerose e esteatose hepática.
Existe, ainda, uma maior incidência de apneia do sono, asma, acantose nigricans e de susceptibilidade a anormalidades ortopédicas e fraturas, devido ao esforço mecânico pelo excesso de peso. Também pode haver o comprometimento psíquico com desenvolvimento de humor depressivo, ansiedade, culpa, desânimo e transtornos alimentares, como bulimia.
Tais dados levaram os pesquisadores a concluir que a obesidade leva a várias consequências negativas à saúde da criança, que podem persistir ao longo da vida. Dessa forma, é necessário intervir para prevenção precoce desse distúrbio nutricional, de modo a evitar prejuízos à vida da criança.
Fonte: 36º Congresso Brasileiro de Pediatria, 08 a 12 de outubro, Rio de Janeiro, Brasil
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