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Endometriose: doença silenciosa que afeta milhões de mulheres

28 de maio de 2025 (Bibliomed). Para muitas mulheres, sentir cólicas durante a menstruação é normal. No entanto, para aquelas que sofrem de endometriose, a dor pode ser intensa e incapacitante, afetando sua qualidade de vida. A condição afeta cerca de 1 em cada 10 mulheres em idade reprodutiva e pode levar a complicações, como infertilidade.

A endometriose ocorre quando células do revestimento do útero, chamadas de endométrio, crescem fora daquele órgão. Esses tecidos podem se fixar em órgãos como ovários, trompas de falópio, bexiga e intestinos. Durante o ciclo menstrual, essas células reagem às variações hormonais, causando inflamação, dor e, com o tempo, cicatrizes que podem fazer com que órgãos fiquem aderidos uns aos outros.

Os sintomas variam de mulher para mulher, mas os mais comuns incluem dor pélvica intensa durante a menstruação, dor durante relações sexuais e dificuldades para engravidar. Em alguns casos, a doença pode ser silenciosa, sendo descoberta apenas quando a mulher tenta engravidar ou durante uma cirurgia por outro motivo.

O diagnóstico da endometriose pode ser feito por um ginecologista por meio de exames clínicos, ultrassonografia ou ressonância magnética. No entanto, a confirmação definitiva ocorre por laparoscopia, uma cirurgia minimamente invasiva que permite visualizar e remover os focos da doença.

O tratamento depende da gravidade dos sintomas e pode incluir medicamentos para controle da dor e hormônios para impedir o crescimento das lesões. Em casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária para remover os tecidos afetados. Em última instância, a histerectomia (remoção do útero) pode ser indicada.

Em caso de sintomas de endometriose, deve-se consultar um ginecologista, para avaliação e tratamento.

Fonte: University of Kentucky HealthCare News.

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