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26 de julho de 2024 (Bibliomed). Pessoas com estresse causado geneticamente têm maior probabilidade de sofrer ataques cardíacos após eventos estressantes ou momentos de agitação, mostra estudo realizado no Massachusetts General Hospital e na Harvard Medical School, nos Estados Unidos.
Para o estudo, os pesquisadores analisaram dados de quase 18.500 participantes do Mass General Brigham Biobank, um programa que captura dados genéticos para uso em pesquisas médicas. Eles compararam os escores de estresse genético entre pessoas que tiveram um ataque cardíaco após momentos estressantes com aqueles que tiveram um ataque cardíaco em momentos mais calmos e aqueles que nunca tiveram um evento cardíaco.
Foram considerados como períodos altamente estressantes: os dez dias depois do Natal; os cinco dias após as eleições presidenciais; e os cinco dias após grandes eventos esportivos.
Pessoas com pontuações de estresse genético acima da média tiveram um risco 34% maior de ataque cardíaco durante esses períodos do que em outras épocas do ano, mesmo depois de os pesquisadores terem levado em conta outros fatores de risco cardíaco tradicionais.
Altos índices de estresse genético também tornam as pessoas mais propensas a sentir ansiedade e depressão. Ter ansiedade ou depressão é responsável por quase um quarto da associação entre o estresse causado pela genética e os ataques cardíacos desencadeados pelo estresse.
Pessoas com a combinação de um risco genético acima da média para estresse e ansiedade ou depressão tinham 3,2 vezes mais probabilidade de ter um ataque cardíaco após um período estressante.
Fonte: American College of Cardiology Annual Meeting 2024.
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