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09 de abril de 2024 (Bibliomed). Pacientes com a forma mais comum de câncer de pâncreas poderiam se beneficiar de uma vacina terapêutica experimental, mostra um pequeno ensaio clínico realizado na
A vacina, chamada ELI-002 por enquanto, é direcionada aos que são conhecidos como tumores sólidos com mutação KRAS. Mais de 90% dos tumores pancreáticos apresentam uma mutação no gene KRAS que pode causar malignidade.
O estudo envolveu 25 pacientes com idade média de 61 anos com câncer de pâncreas ou de cólon. Todos foram submetidos a cirurgias para retirada do tumor e sete também receberam radioterapia.
Os pacientes que foram submetidos a cirurgia para câncer de pâncreas ainda correm risco de recaída da doença, mesmo depois de terminarem a quimioterapia. Os pacientes receberam até 10 doses da vacina ELI-002.
O ELI-002 tem como alvo os gânglios linfáticos dos pacientes, buscando destruir o DNA mutante que pode dar origem a novos tumores. A vacina treina as células T do sistema imunológico para reconhecer e eliminar essas mutações do KRAS.
A vacina pareceu ter o efeito desejado no sistema imunológico: 84% de todos os pacientes apresentaram a resposta esperada das células T e esse número subiu para 100% entre aqueles que receberam todas as 10 doses.
As respostas das células T foram refletidas em biomarcadores reduzidos que apontavam para a presença de tumores e DNA ligado a tumores. Essas mudanças se correlacionaram a uma redução de 86% na recorrência e morte do tumor.
Ocorreram efeitos colaterais como fadiga (24% dos pacientes), reações no local da injeção (16%) e dores musculares (12%), mas nenhum efeito colateral foi suficientemente ruim para justificar a redução das doses.
Fonte: Nature Medicine. DOI: 10.1038/s41591-023-02760-3.
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