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Música é benéfica para recém-nascidos prematuros

06 de março de 2024 (Bibliomed). A música desempenha um papel significativo no desenvolvimento infantil e, agora, um novo estudo sugere que também pode ser benéfica para recém-nascidos prematuros. A pesquisa revelou que a exposição à música durante o período neonatal pode ter efeitos positivos no crescimento e desenvolvimento desses bebês.

Realizado por pesquisadores da Universidade de Stanford, o estudo envolveu 150 recém-nascidos prematuros, os quais foram divididos em dois grupos: um grupo que foi exposto à música regularmente e um grupo que não teve essa exposição. A música, especialmente escolhida para a pesquisa, foi reproduzida através de alto-falantes colocados próximo aos berços dos bebês.

Após análise dos dados coletados durante um período de dois meses, os resultados foram surpreendentes. Os bebês expostos à música demonstraram um aumento no peso e no crescimento em comparação com o grupo de controle que não teve essa exposição. Além disso, esses bebês apresentaram melhorias na qualidade do sono, maior estabilidade cardiorrespiratória e maior capacidade de regular a temperatura corporal.

Os pesquisadores acreditam que a música estimula várias áreas do cérebro, promovendo o desenvolvimento cognitivo e emocional. Além disso, a música também pode ajudar a reduzir o estresse em recém-nascidos prematuros, proporcionando um ambiente mais calmo e relaxante. Essas descobertas são especialmente importantes devido à vulnerabilidade desses bebês e aos riscos associados à prematuridade.

Considerando os resultados promissores desse estudo, onde se foi capaz de demonstrar a influência positiva da música no desenvolvimento de recém-nascidos prematuros os pesquisadores agora planejam realizar um estudo mais amplo, envolvendo um maior número de participantes, além de investigar os efeitos a longo prazo da exposição à música em recém-nascidos prematuros. As descobertas abrem caminho para o estabelecimento de programas de musicoterapia em unidades neonatais, visando promover um ambiente mais saudável e estimulante para esses pequenos pacientes.

Fonte: Cognition. DOI: 10.1016/j.cognition.2023.105670.