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Novo medicamento para Alzheimer tem resultados promissores

21 de novembro de 2022 (Bibliomed). A farmacêutica japonesa Eisai anunciou que eu medicamento experimental Lecanemab ajudou a retardar o declínio do pensamento entre as pessoas nos estágios iniciais da doença de Alzheimer. Os resultados ainda precisam ser revisados por pares, mas o tratamento com Lecanemab atingiu o objetivo primário e reduziu o declínio clínico na escala cognitiva e funcional global, CDR-SB, em comparação com placebo em 18 meses, em 27%.

Para testar o medicamento, a Eisai realizou um estudo que incluiu quase 1.800 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial, cujo progresso foi monitorado ao longo de 18 meses. Os pesquisadores rastrearam a cognição usando o que é conhecido como a escala CDR-SB, que é usada para quantificar as várias gravidades dos sintomas de demência.

Com base em entrevistas de pessoas que vivem com a doença de Alzheimer e familiares/cuidadores, profissionais de saúde qualificados avaliam o desempenho cognitivo e funcional em seis áreas: memória, orientação, julgamento e resolução de problemas, assuntos comunitários, lar e hobbies e cuidados pessoais.

Em comparação com os pacientes que tomaram uma pílula placebo, aqueles que receberam Lecanemab viram uma desaceleração "significativa" do declínio cognitivo, conforme medido pela escala CDR-SB. Mudanças perceptíveis na taxa de declínio começaram seis meses depois de tomar a droga.

Os exames de PET-scan dos cérebros de pacientes que tomaram Lecanemab também mostraram declínios perceptíveis nos níveis das placas de proteína amiloide, que há muito são uma marca registrada da doença de Alzheimer.

Quanto aos possíveis efeitos colaterais, houve um ligeiro aumento nos usuários de drogas de hemorragias cerebrais conhecidas como "anormalidades de imagem relacionadas à amiloide", com 21,3% dos usuários de Lecanemab enfrentando esse problema, em comparação com 9,3% daqueles que tomaram o placebo.

Fonte: Clinical Trials on Alzheimer's Congress 2022.