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31 de maio de 2022 (Bibliomed). As taxas de pressão alta entre mulheres grávidas nos Estados Unidos estão aumentando e agora ocorrem em pelo menos um em cada sete partos hospitalares, alerta um novo relatório do governo. Os distúrbios hipertensivos na gravidez incluem pressão alta que começa durante ou após a gravidez e pressão alta crônica que está presente antes da gravidez e continua durante a gravidez.
A pressão alta na gravidez pode causar complicações graves, como ataque cardíaco e derrame, e é uma das principais causas de morte relacionada à gravidez. Nos EUA, cerca de um terço das mulheres que morreram durante o parto tiveram um distúrbio hipertensivo na gravidez.
A taxa geral dos chamados distúrbios hipertensivos na gravidez aumentou de cerca de 13% dos partos hospitalares em 2017 para 16% em 2019, mas as taxas são mais altas entre certos grupos raciais/étnicos. Além disso, os pesquisadores descobriram que a taxa foi mais alta entre as mulheres com mais de 45 anos (31%), e também alta entre aquelas em municípios rurais (16%), em CEPs de baixa renda (16%) e aqueles no Sul (16%) e Centro-Oeste (15%).
O relatório apontou disparidades raciais em casos de hipertansão na gestação, com mulheres negras e nativas apresentando maiores taxas de complicação. Segundo os autores, fatos como menor acesso e qualidade de serviços de saúde, taxas de obesidade e outros fatores de risco para pressão alta podem explicar esse fato.
Segundo os autores, o relatório mostra a necessidade de uma melhor prevenção, reconhecimento e tratamento da pressão alta durante a gravidez.
Fonte: CDC's Morbidity and Mortality Weekly Report. DOI: 10.15585/mmwr.mm7117a1.
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