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11 de abril de 2022 (Bibliomed). Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, mostrou que o aumento no uso de mídias sociais durante a pandemia pode ter piorado os transtornos de tique em crianças. Tiques são espasmos, movimentos ou sons repentinos que as pessoas fazem repetidamente porque não conseguem controlar seu corpo.
Para o estudo, os pesquisadores analisaram 20 pacientes com idades entre 11 e 21 anos que tinham algum tipo de tique antes da pandemia. Eles relataram quanto tempo passaram nas mídias sociais durante a pandemia, com que frequência tiveram tiques, a gravidade de seus tiques e como perceberam sua qualidade de vida geral.
Cerca de dois terços disseram usar as mídias sociais entre quatro e cinco vezes por dia, em uma média de 5,6 horas diárias. Mais de 85% disseram que seu comportamento de tiques aumentou desde o início da pandemia, enquanto metade disse acreditar que o uso das mídias sociais agravava a natureza de seus tiques.
Embora a frequência de tiques não pareça aumentar com o uso de mídia social, os cientistas descobriram que mais tempo gasto nas mídias sociais estava associado ao aparecimento de comportamentos de tique mais graves.
Fonte: American Academy of Neurology Meeting. 02nd - 07th April, 2022. Seattle. USA. Virtual.
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