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Idosos podem se beneficiar de apps de saúde

11 de março de 2022 (Bibliomed). Os aplicativos podem monitorar a dieta, a prática de exercícios e das medidas de pressão arterial e glicose, ajudando a gerenciar condições crônicas. Contudo, um estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mostrou que apenas 4 em cada 10 idosos que poderiam se beneficiar dessas tecnologias realmente as usam.

O estudo foi realizado via telefone com mais de 2.100 norte-americanos com idades entre 50 e 80 anos. Os resultados mostraram que apenas 44% já haviam usado um aplicativo de saúde, seja no smartphone, tablet ou smartwatch. Os entrevistados com menor probabilidade de ter feito isso incluíram aqueles com problemas de saúde e aqueles com níveis mais baixos de educação ou renda.

Pessoas com renda anual acima de US$ 100.000 eram quase três vezes mais propensas do que aquelas com renda abaixo de US$ 30.000 a usar aplicativos de saúde (43% versus 15%). Aqueles com diploma universitário eram duas vezes mais propensos a fazê-lo do que aqueles que não tinham concluído o ensino médio. Metade daqueles que nunca usaram um aplicativo de saúde ou que pararam disseram que não têm interesse em fazê-lo.

Ao todo, 28% dos entrevistados na nova pesquisa disseram que atualmente usam pelo menos um aplicativo de saúde. Um terço disse que usa um aplicativo para rastrear sua atividade física, enquanto um número menor usa aplicativos para controlar o peso, a nutrição ou a pressão arterial, para orientar a meditação ou gerenciar a saúde mental e o estresse. Um quarto dos usuários atuais disse ter compartilhado informações de seus aplicativos com seus profissionais de saúde.

Entre os entrevistados com diabetes, apenas 28% disseram usar um aplicativo para registrar seus níveis de açúcar no sangue, enquanto 14% usam um aplicativo para registrar seus medicamentos. Quase metade dos entrevistados com diabetes disseram que estariam interessados ??em usar um aplicativo nos dois sentidos.

A pesquisa também perguntou aos participantes sobre monitores contínuos de glicose, que as pessoas com diabetes usam na pele para monitorar o açúcar no sangue a longo prazo. Os monitores podem se conectar a dispositivos móveis para alimentar as leituras em um aplicativo. Apenas 11% dos entrevistados com diabetes tipo 2 disseram usar esse tipo de monitor. Outros 68% já ouviram falar deles, e mais da metade deles disse que poderia estar interessado em usar um.

Fonte: University of Michigan Institute for Healthcare Policy and Innovation. February, 2022.

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