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15 de setembro de 2021 (Bibliomed). Um novo estudo da New York Universitu, nos Estados Unidos, mostrou que a infecção pelo novo coronavírus pode aumentar os sintomas da Doença de Alzheimer. Além disso, pacientes com a doença têm um risco três vezes maior de infecção pelo novo coronavírus e duas vezes mais risco de morrer.
O estudo envolveu pacientes com Alzheimer com teste positivo para COVID-19 e que apresentaram ou não sequelas neurológicas. Todos os pacientes foram hospitalizados de 10 de março a 20 de maio de 2020.
Os pesquisadores acompanharam 196 pacientes com COVID-19 com complicações neurológicas (pacientes casos) e 186 pacientes controle pareados que não tiveram complicações neurológicas por um período de 6 meses.
Daqueles que experimentaram eventos neurológicos, o mais comum (51%)foi a encefalopatia metabólica tóxica (TME). Outras associações incluíram convulsões, lesão hipóxica/anóxica e acidente vascular cerebral isquêmico.
Ambos os grupos apresentaram resultados ruins, sendo que cerca de 50% tiveram a cognição prejudicada e 56% apresentaram limitações nas atividades da vida diária. Pacientes com COVID-19 que tiveram sequelas neurológicas, em comparação com os pacientes de controle, tiveram pontuações duas vezes piores na Escala de Rankin Modificada e piores pontuações na atividade da vida diária, e eram muito menos propensos a retornar ao trabalho.
Fonte: Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC) 2021.
Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.
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