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Vacina de Pfizer pode combater variantes em quem já teve COVID-19

31 de agosto de 2021 (Bibliomed). Um pequeno estudo da University of Nottingham, na Inglaterra, mostrou que a cada dose da vacina da Pfizer aumenta a proteção contra o novo coronavírus, incluindo, também, as novas variantes. Além disso, os resultados mostraram que isso é verdade também para queles que já se contaminaram com COVID-19 anteriormente.

O estudo envolveu apenas 45 profissionais de saúde, dos quais 20 tinham testado positivo para COVID-19 anteriormente e 25 não tinham sido infectados. O status de anticorpos COVID-19 foi rastreado por meio de amostras de sangue a partir de abril de 2020 e, quando a vacina Pfizer foi disponibilizada, todos receberam uma primeira dose, seguida por uma segunda dose 10 semanas depois.

De acordo com os resultados, receber a segunda dose da vacina foi especialmente importante, aumentando tanto a potência quanto a amplitude dos anticorpos neutralizantes contra [COVID-19]. Além do mais, esse efeito foi ampliado para um nível ainda mais alto em pessoas que já haviam sido infectadas com o novo coronavírus.

Havia mais um benefício potencial: mesmo que as injeções da Pfizer que as pessoas infectadas anteriormente receberam foram formuladas para combater a variante original do vírus de 2019, amostras de sangue de pessoas que tiveram um encontro com COVID-19 mostraram "neutralizar" a forma beta posterior do vírus.

Isso sugere que cada nova dose de vacina administrada pode ajudar até mesmo os infectados anteriormente a combater as variantes emergentes do COVID-19, disseram os autores do estudo, embora faltem dados sobre a nova e mais infecciosa variante Delta.

Fonte: Science Translational Medicine. DOI: 10.1126/scitranslmed.abj0847.

Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.

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