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Exercício Corta Risco de Segundo Ataque Cardíaco

NOVA YORK (Reuters Health) - A prática regular de exercícios pode reduzir significativamente o risco de um segundo ataque cardíaco em pessoas vulneráveis, mostrou nova pesquisa.

O estudo, realizado com pacientes brancos e norte-americanos descendentes de mexicanos, também confirmou que os benefícios da atividade física se estendem por todas as idades, para ambos os sexos e independem de etnia.

Os participantes do estudo que praticaram exercícios depois do primeiro ataque foram 60 por cento menos propensos que os sedentários a ter um segundo ataque cardíaco, às vezes fatal. Entre os mais de 400 homens e mulheres que participaram da pesquisa, a prática regular de exercícios ajudou a evitar o segundo enfarte independentemente de idade, sexo ou etnia. Os pesquisadores verificaram que o benefício persistiu mesmo se levados em conta fatores de risco como histórico familiar, pressão alta e diabete. O trabalho da equipe chefiada por Lyn Steffen-Batey foi publicado na edição de 31 de outubro do Circulation: Journal of the American Heart Association. Batey trabalha na Escola de Saúde Pública da Universidade de Minnesota, em Minneapolis.

Sabe-se que o exercício é um aliado da saúde do coração, mas ainda não está claro se a atividade física também ajuda os doentes a viver mais. Os pesquisadores verificaram que, durante sete anos, as pessoas que se exercitaram correram risco menor de sofrer um enfarte fatal ou não ou de morrer por qualquer causa.

Os pacientes que aumentaram a atividade física depois de sofrer o ataque reduziram as chances de ter um segundo em 78 por cento. Mesmo aqueles que reduziram sua carga de exercícios se beneficiaram ao manter algum nível de atividade: correram um risco 50% menor que os sedentários de morrer por qualquer motivo.

Os exercícios não precisam ser particularmente vigorosos. As atividades dos pacientes variaram de jardinagem intensa e caminhada até natação e aeróbica.

Segundo os pesquisadores, os estudos indicam que o aumento ou a manutenção das atividades físicas após o enfarte pode prolongar a vida.

Sinopse preparada por Reuters Health

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