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Vacina para COVID-19 é rejeitada por 25% dos jovens nos EUA

23 de junho de 2021 (Bibliomed). Um em cada quatro adultos de 18 a 39 anos nos Estados Unidos "provavelmente ou definitivamente" se recusará a receber a vacina COVID-19, de acordo com dados da pesquisa divulgados segunda-feira (21/06) pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Aproximadamente a mesma porcentagem disse que estava "insegura" ou "provavelmente" receberia a vacina, mostraram os dados.

Essas porcentagens eram mais altas entre os negros, com quase um terço indicando que eles provavelmente ou definitivamente não seriam inoculados contra o coronavírus e 28% sugerindo que eles não tinham certeza.

Entre os entrevistados que relataram que provavelmente recusariam a imunização, pouco menos de 57% citaram "falta de confiança nas vacinas COVID-19" como o motivo, enquanto outros 36% acreditavam que as vacinas eram desnecessárias.

Daqueles que não tinham certeza se seriam vacinados ou provavelmente iriam se vacinar, assim como daqueles que não planejavam se vacinar, cerca de 56% disseram que estavam preocupados com os efeitos colaterais da vacina.

Para os pesquisadores, as descobertas deste relatório indicam que a confiança nas vacinas COVID-19, particularmente em sua segurança e eficácia, foi um fator importante na decisão de se vacinar.

As descobertas são baseadas em uma pesquisa com mais de 2.700 adultos de 18 a 39 anos, conduzida em março, abril e maio. Dos entrevistados, 34% relataram que já haviam sido vacinados, enquanto 52% disseram que estavam para ser vacinados ou planejavam tomar a vacina.

Até segunda-feira, quando a pesquisa foi divulgada, 65% dos adultos norte-americanos com 18 anos ou mais receberam pelo menos uma dose da vacina COVID-19, embora pouco menos de 56% dos adultos estejam totalmente vacinados.

Até o momento, a Food and Drug Administration aprovou três vacinas COVID-19: as vacinas de duas doses da Pfizer-BioNTech e Moderna e a vacina de uma dose da Johnson & Johnson. Os dados indicam que todos os três são eficazes na prevenção de infecções graves e que os efeitos colaterais são extremamente raros.

Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report. DOI: 10.15585/mmwr.mm7025e2.