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Leite de vaca pode aumentar risco de asma em bebês

20 de novembro de 2020 (Bibliomed). Bebês que recebem fórmula à base de leite de vaca além do leite materno têm quase o dobro de probabilidade de desenvolver asma ou sibilância recorrente em comparação com aqueles que receberam leite materno exclusivamente.

Entre os bebês que receberam fórmula láctea como suplemento à amamentação desde o nascimento até os cinco meses, 18% desenvolveram asma ou sibilância recorrente. Por outro lado, apenas 10% das crianças que foram amamentadas exclusivamente, assim como aquelas que receberam leite materno mais fórmula elementar à base de aminoácidos, durante os primeiros meses de vida tiveram esses problemas respiratórios.

Para o estudo, os pesquisadores acompanharam a saúde de 302 bebês até seus respectivos aniversários de segundo ano. Dos 151 que não receberam fórmula à base de leite de vaca, 15 (10%) desenvolveram asma ou sibilância recorrente, em comparação com 27 (18%) daqueles que tomaram leite de vaca.

Entre os bebês com níveis de vitamina D acima da média aos cinco meses de idade, asma ou sibilância recorrente se desenvolveram em 25% dos que receberam leite de vaca, em comparação com 6% dos que não receberam.

Embora os pesquisadores não tenham explorado por que essas diferenças ocorreram, eles sugerem que o leite materno pode conter certas substâncias e nutrientes que fortalecem o sistema imunológico e as bactérias intestinais dos bebês.

A Organização Mundial da Saúde recomenda a amamentação materna exclusiva até os seis meses após o nascimento, e depois em combinação com uma alimentação saudável até a criança completar dois anos de idade. No entanto, nem todas as mulheres podem amamentar por diversos motivos e, nesses casos, fórmulas enriquecidas com ferro são recomendadas.

Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2020.18534.

Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.

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