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NOVA YORK (Reuters Health) - O balé é reconhecido pela leveza dos
movimentos, mas, quando se trata de risco de lesões, pode se comparar aos esportes de
contato e tudo indica que isso se origina do estresse físico e psicológico a que os
bailarinos são submetidos, segundo pesquisadores.
Em um estudo de oito meses da Companhia de Balé Pacific Northwest, de Seattle, os
pesquisadores verificaram que 61 por cento dos bailarinos sofrem pelo menos uma lesão
capaz de afastá-los do palco.
Esse índice é semelhante ao de esportes como futebol americano e luta romana, de acordo
com os pesquisadores.
Ronald E. Smith, da Universidade de Washington, em Seattle, coordenou o trabalho que foi
publicado na edição de outubro do Anxiety, Stress and Coping (Ansiedade, Stress e
Competição).
Além de acompanhar as lesões entre os bailarinos, os especialistas avaliaram o estresse
em seu cotidiano e ansiedade em relação às apresentações.
A equipe verificou que o mundo cheio de pressões do balé parece criar tanto ansiedade
física (tensão muscular e hiperventilação) quanto desgaste mental, todos relacionados
ao risco de lesão.
Comparando à média dos atletas universitários, os bailarinos tiveram desgaste físico
um pouco menor e mais ansiedade, indicou o trabalho. Os pesquisadores concluíram que
algumas lesões poderiam ser evitadas se os bailarinos aprendessem a administrar seu
estresse.
Sinopse preparada por Reuters Health
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