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Pais ainda hesitam em vacinar os filhos contra gripe

25 de junho de 2020 (Bibliomed). Estudo realizado pela da Faculdade de Medicina da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, mostrou que um em casa quatro pais norte-americanos se descreve como "hesitante" em vacinar seus filhos contra a gripe, e quase três em cada quatro questionam sua eficácia. Além disso, mais de 6% dos pais que responderam á pesquisa disseram que considerariam não fazer com que seus filhos recebessem vacinas de rotina, como a vacina contra sarampo-caxumba-rubéola.

O estudo envolveu 2.176 pais e mostrou que quase 40% relataram ter preocupações com os sérios efeitos colaterais das vacinas rotineiras da infância e da influenza. Entre os participantes, 70% disseram que concordaram veementemente que as vacinas de rotina eram eficazes, enquanto apenas 26% disseram o mesmo sobre a vacina contra influenza. Enquanto 6% dos pais hesitam em dar a seus filhos vacinas de rotina, 25,8% dos pais hesitam com a vacina contra influenza.

Nos Estados Unidos, durante a temporada de gripe 2018-2019, apenas 58% das crianças foram vacinadas contra a gripe, disseram os pesquisadores. Os pesquisadores explicam que a vacina não é 100% eficaz na prevenção da gripe, mas ressaltam que os pais devem lembrar que, mesmo quando a vacina e as cepas circulantes da gripe não são compatíveis, a vacina previne doenças graves e hospitalizações devido à gripe.

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde designou a hesitação da vacina como uma das 10 principais ameaças à saúde global. Em muitos países, incluindo os Estados Unidos, a hesitação sobre as vacinas infantis contribuiu para reduzir as taxas de vacinação infantil, com surtos associados de doenças preveníveis por vacinas, incluindo coqueluche, caxumba e sarampo.

Para os pesquisadores, entender os motivos da hesitação dos pais em vacinas ajudará os provedores a desenvolver intervenções educacionais que podem reverter algumas dessas tendências. Para eles, a melhor maneira de combater a hesitação dos pais e por meio da informação, conversando com os pais sobre a importância das vacinas antes mesmo do nascimento dos bebês.

Fonte: Pediatrics. DOI: 10.1542/peds.2019-3852.

Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.

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