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Cães podem reduzir estresse no Departamento de Emergência

27 de maio de 2020 (Bibliomed). O estresse cognitivo durante os turnos de trabalho contribui para a exaustão nos funcionários de um departamento de emergência (DE). Pesquisadores levantaram a hipótese de que se médicos e enfermeiros interagirem com um cão de terapia por cinco minutos durante o turno de emergência os níveis de estresse percebido e manifestado diminuirão.

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana, em Indianápolis, e colegas compararam o impacto de um intervalo de cinco minutos no trabalho para interagir com um cão de terapia em comparação a um intervalo semelhante para colorir uma mandala ou nenhuma intervenção nos níveis de estresse de médicos e enfermeiros em um único departamento de emergência. Os pesquisadores avaliaram os níveis de estresse autorrelatados com uma escala visual analógica e mediram os níveis de cortisol em amostras de saliva coletadas antes, durante e após o turno de cada profissional.

Os pesquisadores descobriram que entre 122 prestadores, não havia diferenças na EVA no início dos turnos. Colorir mandala no meio do turno aumentou a EVA e a interação com os cães diminuiu a EVA no final dos turnos, enquanto os controles permaneceram inalterados. Em todos os grupos, os níveis de cortisol salivar foram mais altos no início dos turnos; no entanto, os níveis de cortisol foram mais baixos nos dois grupos de intervenção em comparação com os controles no final dos turnos.

O estudo, publicado na revista Academic Emergency Medicine, concluiu que fazer uma pequena pausa para interagir com cães de terapia ou com mandalas coloridas é capaz de diminuir os níveis de estresse em provedores de medicina de emergência.

Fonte: Academic Emergency Medicine 2020; 00: 1– 10.

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