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COVID-19 aumenta índices de ansiedade

30 de março de 2020 (Bibliomed). O coronavírus elevou os níveis de ansiedade dos norte-americanos, mostra uma nova pesquisa realizada on-line pela American Psychiatric Association (APA) com mais de 1.000 adultos. Os resultados mostraram que 48% dos entrevistados estavam preocupados com a possibilidade de contrair o coronavírus, 40% estavam ansiosos em adoecer gravemente ou morrer e 62% estavam ansiosos com a possibilidade de familiares e entes queridos contraírem COVID-19.

Mais de um terço dos entrevistados (36%) disse que o coronavírus está afetando seriamente sua saúde mental e 59% disseram que o vírus está causando um sério impacto no dia-a-dia.

A maioria (57%) disse estar preocupada com o fato de o coronavírus prejudicar seriamente suas finanças e quase a metade disse estar preocupada com a falta de alimentos, remédios ou suprimentos. Dois terços (68%) temem que o coronavírus tenha um impacto duradouro na economia dos EUA.

Apesar dos altos níveis de ansiedade, a maioria dos entrevistados disse que ainda não experimentou mudanças comportamentais significativas. Apenas 19% relataram problemas para dormir, 8% disseram estar consumindo mais álcool ou drogas/outras substâncias e 12% disseram que estão brigando mais com seus parceiros ou entes queridos porque estão presos em casa juntos.

O presidente da APA, Dr. Bruce Schwartz, explica que o estresse e a ansiedade causados pela pandemia de COVID-19 podem e estão afetando a saúde física e mental das pessoas, e, durante esse período, é importante fazer o possível para manter o autocuidado e gerenciar o estresse. Schwartz sugere, ainda, usar as mídias sociais, cartas ou telefonemas para se comunicar com entes queridos e amigos durante o isolamento social.

Fonte: HealthDay News. 26 de março de 2020.

Copyright © Bibliomed, Inc.

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