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Associação de Médicos Diz Não à Pena de Morte

Por Georgina Kenyon

LONDRES (Reuters Health) - Médicos não devem participar de nenhuma etapa do processo da pena de morte, declarou a World Medical Association (WMA, sigla para Associação Médica Mundial) em seu encontro geral anual em Edimburgo, Escócia.

"Desde 1981, a WMA aconselha os médicos a não se envolverem em processos de execução. Agora, a WMA deixou mais claras suas orientações éticas", disse o presidente da WMA, Anders Milton, da Suécia.

"Os médicos não devem se envolver em nenhum exame preliminar, aconselhar métodos de execução, avaliar competência ou estar presentes durante o evento", disse Milton.

A Associação Médica Norueguesa propôs no encontro que os médicos não deveriam nem sequer atestar a morte depois da execução.

Os noruegueses, porém, retiraram a recomendação após discussões com delegações de outras nações sobre as exigências legais, vigentes em vários países, da assinatura de atestado de óbito.

"Os delegados noruegueses perceberam que não era possível um médico não atestar o óbito de uma pessoa", acrescentou Milton. As novas orientações foram aprovadas por 40 associações médicas.

"Independentemente do método de execução usado pelo Estado, nenhum clínico deveria ser requisitado para ser um participante ativo do processo", declara a Resolução sobre a Participação de Clínicos na Pena de Morte da WMA de 1981.

"Os médicos são profissionais dedicados à preservação da vida", afirma a declaração da WMA.

Sinopse preparada por Reuters Health

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