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Condenados à morte podem estar sendo vítimas de sofrimento desnecessário durante execuções

22 de Abril de 2005 (Bibliomed). Uma das justificativas para o uso da injeção letal como forma de execução de criminosos condenados à pena de morte nos Estados Unidos seria sua natureza mais "humana" que a da cadeira elétrica ou do enforcamento, uma vez que o procedimento é realizado sob anestesia e bloqueio neuromuscular.

Mas esse argumento é questionado na mais recente edição da revista The Lancet. Uma análise independente realizada em Estados americanos onde a pena de morte é permitida, mostrou que um número considerável de prisioneiros executados poderia estar acordados e alertas no momento de sua execução. E o pior: não teriam como manifestar sua agonia, uma vez que o bloqueio neuromuscular os impediria de se mover.

Segundo a revista, procedimento semelhante já foi proibido por associações de médicos veterinários no país, que o consideraram cruel demais para o sacrifício de animais.

Fonte: The Lancet Volume 365, Number 9468 - 16 April 2005

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