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3 de março de 2015 (Bibliomed). Digitando  "médicos + letras" em um site de busca conhecido foram encontrados  8,4 milhões de resultados, muito mais do que os 1,3 milhões de acessos gerados  por uma pesquisa semelhante envolvendo "advogados", por exemplo. Os  médicos estão intimamente envolvidos em nossas vidas desde o nascimento até a  morte, por isso não é surpreendente que os músicos estejam interessados  neles.
    
  O  retrato dos médicos na música popular é revelador e variado. Em “Goodness  Gracious Me”, Sophia Loren e Peter Sellers cantam sobre um médico que  inocentemente roubou o coração de seu paciente. Em contrapartida, em “One of Us  Cannot be Wrong”, o médico de Leonard Cohen tem uma obsessão lasciva com a vida  amorosa de seu paciente. Um médico de Nova York observou para o fornecimento de  anfetaminas é o tema de “Dr Robert” dos Beatles, e em “Dear Doctor” dos Rolling  Stones o cantor pede ao médico para substituir seu coração.
  
  Em  2012, o blog de música do The Guardian pediu aos leitores para recomendar  músicas sobre os médicos. Embora contribuintes não fossem necessariamente  representativos da população em geral, a lista provavelmente foi um compilado  por pessoas alheias à profissão médica. O blog forneceu um grau de objetividade  e um volume mais gerenciável de material do que a gerada por uma pesquisa na internet.  Uma avaliação preliminar das músicas no blog sugeriu três temas: o médico como  fornecedor de drogas ilícitas; outras formas de conduta profissional, como  envolvimento tipicamente sexual com pacientes; e os médicos na inquietação de  seu papel, quer seja literalmente ou metaforicamente como curadores de doença  do amor e corações partidos.
  
  Os  médicos são um assunto comum em canções populares de todos os gêneros. Se o  amor é visto como doença, então podemos esperar que os médicos possam ser  intimamente envolvidos, especialmente tendo em conta os seus conhecimentos em  matéria de coração. Os exemplos discutidos acima abrangem vários temas. Canções  que caracterizam os médicos como os fornecedores de drogas ilícitas são menos  comuns do que o esperado. Complexidades emocionais que derivam da intimidade da  relação médico-paciente são refletidas nas canções que retratam atração  romântica, e até mesmo a percepção de proezas sexuais. Percebe-se por fim que a  empatia em relação aos médicos é rara. 
  
  Fonte:  BMJ 2014;349:g7179.
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