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Temas sexuais são raramente abordados durante consultas de rotina com adolescentes

Temas sexuais são raramente abordados durante consultas de rotina com adolescentes

10 de março de 2014 (Bibliomed). Os médicos podem ser importantes fontes de informação sobre sexualidade durante as consultas de rotina, através de discussões sobre o desenvolvimento sexual, comportamento e redução de riscos. No entanto, pouco se sabe sobre a ocorrência e as características das discussões médico-adolescente sobre sexualidade.

Um estudo recentemente publicado na revista médica JAMA Pediatrics examinou o tempo gasto discutindo sexualidade, o nível de participação dos adolescentes e do médico, e as características dos pacientes associados à essas discussões, durante consultas médicas com adolescentes.

Nos resultados, verificou-se que sessenta e cinco por cento (65%) de todas as visitas tinham algum conteúdo sexual dentro dela. No entanto, o tempo médio de discussão sobre sexualidade foi de apenas 36 segundos. Verificou-se ainda que pacientes do sexo feminino, pacientes mais velhos, conversas com mais confidencialidade, adolescentes afro-americanas e os que iam mais vezes a consultas de rotina participaram mais de conversas sobre sexualidade. Além disso, os médicos asiáticos foram associados com menos conversa sobre sexualidade.

Esse estudo descobriu que um terço de todos os adolescentes realizava visitas anuais aos consultórios, mas sem qualquer menção a questões de sexualidade, e quando a conversa acontecia, essa era breve. Uma maior investigação é necessária para identificar estratégias bem sucedidas que os médicos possam usar para envolver os adolescentes nas discussões sobre sexualidade para ajudar a promover o desenvolvimento sexual saudável.

Fonte: JAMA Pediatr. 2014;168(2):163-169.

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