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03 de janeiro de 2014 (Bibliomed). Dados do Levantamento Estatísticas do Registro Civil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que as brasileiras estão se tornando mães mais tarde e que a taxa de gravidez na adolescência está diminuindo.
Para os especialistas, a explicação para esse fenômeno se dá pela inserção das mulheres no mercado de trabalho. Em 2002, apenas 14,4% das mulheres que se tornavam mães tinham entre 30 e 34 anos, grupo que hoje representa 19% do total. Em um recorte regional, os dados revelam que a gravidez tardia é ainda mais frequente no Sudeste (21,4%) e no Sul do país (20,7%).
Em relação às adolescentes, em 2002, 20% das gestantes tinham entre 15 e 19 anos, taxa que em 2012 estava em 17,7%. Atualmente, a Região Sudeste detém o menor índice (15,2%) e a Região Norte (23,2%), o maior percentual de gravidez nessa faixa etária.
De acordo com especialistas do IBGE, além da entrada no mercado de trabalho, o maior grau de escolaridade também influencia no aumento da idade materna, que têm menos filhos que suas mães ou avós. A taxa de fecundidade da brasileira caiu de seis filhos por mulher na década de 1960 para 1,9 filho, em 2010.
Fonte: Diário da Saúde, 23 de dezembro de 2013
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