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26 de junho de 2018 (Bibliomed). As mulheres que tiveram um aborto espontâneo anteriormente têm maior probabilidade de engravidar e dar a luz a um bebê se apresentarem níveis adequados de vitamina D em seu organismo, indica um novo estudo. As novas descobertas sugerem que a vitamina D poderia ter um papel protetor na gravidez.
Estudos anteriores mostraram que a fertilização in vitro é mais bem sucedida entre as mulheres com níveis mais elevados de vitamina D. Mas os pesquisadores notaram que há pouca evidência sobre a ligação entre a vitamina D e as taxas de gravidez/perda de gravidez entre as mulheres que não usam tecnologias reprodutivas.
Para o estudo, os pesquisadores examinaram os níveis de vitamina D de 1.200 mulheres com histórico de aborto antes de engravidar novamente. Seus níveis de vitamina D também foram testados quando estavam com oito semanas de gravidez.
Embora não seja capaz de comprovar uma relação de causa e efeito, o estudo mostrou que as mulheres que tinham níveis adequados de vitamina D, ou concentrações de 30 nanogramas por mililitro (ng/mL) ou mais, tinham 10% mais chances de engravidar e 15% mais probabilidade de ter um nascimento vivo do que aquelas com níveis mais baixos de vitamina D.
Entre as mulheres que engravidaram, cada aumento de 10 ng/mL de vitamina D antes da concepção foi associado a um risco 12% menor de aborto espontâneo. Os pesquisadores relataram que, na oitava semana de gravidez, os níveis de vitamina D não estavam mais ligados à perda de gravidez.
Os resultados foram publicados na revista The Lancet Diabetes & Endocrinology.
Fonte: EUA National Institutes of Health, news release.
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