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Siamesas Norte-Americanas são Separadas em Cirurgia

SEATTLE (Reuters) - As gêmeas siamesas Charity e Kathleen Lincoln, de 7 meses, foram separadas no domingo após uma cirurgia de quase 23 horas de duração feita no Hospital e Centro Médico Regional da Criança em Seattle, nos Estados Unidos.

Segundo a porta-voz do hospital, Georgia Taylor, os médicos estavam otimistas em relação às chances de sobrevivência dos bebês, que nasceram unidos do osso do peito até a pelve.

"Os cirurgiões dividiram o fígado, o intestino, a bexiga, a pelve e as extremidades inferiores", afirmou Georgia.

Richard Molteni, diretor médico do hospital, disse ao jornal Seattle Times que as meninas tinham uma chance de sobrevivência de 85 por cento.

De acordo com a porta-voz, os bebês poderão ter vidas relativamente normais, embora elas terão apenas uma perna.

Charity e Kathleen compartilhavam parte do intestino grosso e uma de três pernas, que acabou sendo removida. Seus dois fígados e bexigas também pareciam estar fundidos.

Para preparar a separação, os médicos implantaram, em junho, dispositivos plásticos no peito das meninas para esticar e expandir o tecido na área. Molteni disse que, nos próximos anos, serão necessárias diversas operações para reparar partes do corpo afetadas pela separação.

A separação das gêmeas norte-americanas acontece enquanto médicos e cortes britânicas lutam pelo caso das gêmeas siamesas de 7 semanas cujos pais não querem a separação.

Os médicos afirmam que, provavelmente, as gêmeas, conhecidas como Jodie e Mary, vão morrer sem a operação.

A cirurgia para separação pode permitir que Jodie, a irmã mais forte, sobreviva.

Uma comissão de três juízes da Corte de Apelação britânica determinou em 22 de setembro que os médicos podem separar legalmente as meninas contra a vontade dos pais, que decidiram não apelar contra a decisão.

Sinopse preparada por Reuters Health

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