Muito mais do que no estado emocional, a felicidade pode interferir no genoma humano. A conclusão é de pesquisadores norte-americanos das universidades da Califórnia e da Carolina do Norte.
De acordo com os pesquisadores, o bem-estar interfere positivamente sobre nossos genes, sendo que existe mais de um tipo de felicidade. O primeiro tipo é chamado de “eudaimônico” – de eudaimonia, felicidade em grego -, o tipo de felicidade que se origina de um profundo senso de propósito e significado na vida.
Pessoas com altos níveis de bem-estar eudaimônico apresentaram perfis de expressão genética muito favorável em suas células imunológicas, tendo baixos níveis de expressão de genes inflamatórios e forte expressão de genes ligados a mecanismos antivirais e anticorpos.
O segundo tipo de felicidade é a hedonista, que vem da “autogratificação consumatória”, a exemplo da fama. Neste caso, a relação entre a felicidade e a expressão gênica mostrou exatamente o contrário, sendo as pessoas com esse perfil de felicidade tendo alta expressão de genes ligados à inflamação e baixa expressão de genes ligados a mecanismos antivirais e anticorpos.
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Uma noticia muito interessante.