A notícia de que o neto da coreografa Deborah Colker sofreu discriminação devido a uma doença de pele, chocou a sociedade brasileira. A criança de quatro anos sofre com epidermólise bolhosa, uma condição genética e não contagiosa, caracterizada pela formação de vesículas e bolhas no corpo.
Segundo relato de passageiros, a tripulação do voo G3 1556 da companhia aérea GOL se recusou a decolar caso o garoto não fosse retirado do avião. Com a recusa da família, foi chamado um médico para emitir um atestado de que a doença não era contagiosa. A coreógrafa vai processar a empresa.
A epidermólise bolhosa é uma doença genética que ocorrem em um em cada 50 mil nascimentos. Rara, a condição não tem cura, mas existem vários tratamentos que visam melhorar a qualidade de vida do paciente, que deve ter cuidado com lesões e traumatismos, já que as bolhas surgem como resposta a qualquer acidente doméstico ou casual, ou mesmo mudanças climáticas. Além disso, todas as lesões infeccionadas devem ser tratadas para evitar complicações.
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Lamentável tais atitudes da nossa sociedade.