Dietas low-carb aumentam o risco de defeitos congênitos graves no feto

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Nutrição

destaque_low-carbGestantes não devem seguir dietas low-carb, ou seja, com baixa ingestão de carboidratos, pois essas podem aumentar o risco de defeitos congênitos graves no feto. É o que concluiu estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

Em comparação com as mulheres grávidas que não restringiram a ingestão de carboidratos, os fetos daquelas que seguiam dietas low-carb tinham 30% mais chances de desenvolverem problemas no tubo neural, incluindo espinha bífida (malformações da coluna vertebral e espinal) e anencefalia (partes faltantes do cérebro e crânio). Esses defeitos congênitos podem causar morte ou incapacidade vitalícia.

Um nutriente essencial chamado ácido fólico (vitamina B9) é conhecido por reduzir o risco de defeitos do tubo neural. O estudo descobriu que a ingestão dietética de ácido fólico entre mulheres grávidas em dietas com pouco ou nenhum carboidrato era inferior à metade das mulheres que não limitaram os carboidratos.

Todas as mulheres grávidas ou que planejam engravidar devem tomar um multivitamínico diário com pelo menos 400 microgramas de ácido fólico antes e durante a gravidez, de acordo com os U.S. Centers for Disease Control and Prevention.

De acordo com os pesquisadores, os resultados são preocupantes porque as dietas low-carb são bastante populares, e como grande parte das gestações não é planejada, a mulher só começa a ingestão de ácido fólico tardiamente, aumentando a probabilidade de defeitos congênitos no feto.

Fonte: Birth Defects Research, 25 de janeiro de 2018.

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