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Author Archives: Natália Barbosa

About Natália Barbosa

Jornalista e colaboradora de Boa Saúde

Antibióticos podem fazer engordar

Saúde da família

Não é novidade que os antibióticos vêm sendo usados de maneira excessiva pela maior parte das pessoas do mundo. Esse uso descontrolado tem provocado o fortalecimento das bactérias, tornando-as mais resistentes – as chamadas superbactérias perigosas. Contudo, pesquisadores da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, descobriram que essas drogas estão afetando as bactérias que fazem parte do nosso organismo, especialmente as da flora intestinal.

Durante as pesquisas surgiram indícios de que o uso prolongado de antibióticos está levando ao aumento de peso. Para checarem essa informação os cientistas deram doses seguidas de penicilina para animais de laboratório desde a sua infância e depois de 30 semanas, já na fase adulta, os animais que receberam o antibiótico estavam de 10% a 15% maiores e com o dobro de gordura do que os animais do grupo controle. A flora intestinal dos animais que receberam as drogas apresentavam menores níveis de bactérias benéficas que são associadas a um menor risco de recorrência de câncer.

 

 

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Mulheres não conhecem seu relógio biológico

Maternidade Saúde da mulher

Muitas mulheres estão adiando os planos de ter filhos para poder se dedicar à carreira. Contudo, muitas acreditam que as técnicas de reprodução assistida têm efeitos imediatos, e que, independente da idade, terão efeitos positivos, o que nem sempre acontece. Segundo pesquisadores norte-americanos, do Centro de Fertilidade de Yale, muitas mulheres estão desconhecendo seu relógio biológico.

De acordo com os pesquisadores, muitas mulheres chegam aos 43 anos e esperam ter uma gravidez imediata, e ficam decepcionadas quando não conseguem. Para Dr. Pasquale Patrizio, professor da Yale School of Medicine e diretor do Centro de Fertilidade de Yale, a popularidade crescente de tecnologias de reprodução assistida deu às mulheres a impressão de que a fertilidade pode ser manipulada em qualquer fase da vida, o que não é verdade, já que quanto mais velha for a mulher, maiores são as chances de ela não conseguir engravidar ou de abortar espontaneamente.

A pesquisa foi publicada na revista especializada Fertility and Sterility.

 

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Soja ajuda a controlar ondas de calor na menopausa

Bem estar Saúde da mulher

As maiores e mais freqüentes reclamações de mulheres que entram na menopausa são as ondas de calor. Agora, pesquisadores Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, reafirmam o que estudos já vêm apontando há algum tempo: a soja pode ajudar no controle dessas ondas.

Segundo o estudo, duas porções diárias de soja são capazes de reduzir a frequência e a severidade das ondas de calor em até 26%. O segredo do alimento estaria na isoflavona, um composto orgânico natural que podem ter efeito estrogênico por apresentarem semelhança estrutural com o hormônio estrogênio.

O estudo mostrou que ingerir, pelo menos, 54 miligramas de isoflavonas de soja por dia ajuda a diminuir as ondas de calor. Cada grama de proteína de soja fornece aproximadamente 3,5 mg de isoflavonas, dois copos de leite de soja, ou sete gramas de tofu, fornecem aproximadamente 50 mg de isoflavonas.

 

 

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Expor crianças a germes pode torná-las mais saudáveis

Saúde do bebe e da criança

Boa parte dos pais procura manter seus filhos longe do contato com germes e bactérias. Contudo, segundo estudo do Hospital Brighman and Womans, nos Estados Unidos, o excesso de higiene pode fragilizar o organismo.

De acordo com a pesquisa, a exposição a germes ou micróbios é determinante para a criação da imunidade a alergias, como asma e rinite, e doenças autoimunes na vida adulta. Isso não quer dizer que a criança deve ficar exposta a ambientes insalubres, mas sim que os pais devem mantê-las em um ambiente normal, limpo, mas não em uma “redoma de vidro”.

 

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Trabalho de parto está ficando mais longo

Saúde da mulher

Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos avaliou mais de 140.000 partos e comparou com dados históricos e concluiu que as mães de hoje estão demorando mais para dar à luz do que as mulheres de 50 anos atrás.

Segundo os pesquisadores, o primeiro estágio do trabalho de parto (dilatação do cérvice, a porção inferior do útero, antes do início da pressão ativa para saída do bebê) aumentou em 2,6 horas para mães de primeira viagem, e em 2 horas para mulheres que já tiveram filhos, em partos normais.

Os especialistas não conseguiram explicar os motivos da maior duração do trabalho de parto, mas acreditam que isso acontece por causa da pratica médica dentro da ala de parto. Outros dados apontados pela pesquisa são:

  • A gravidez dura menos tempo: as crianças hoje nascem cinco dias antes do que as de 1960.
  • Tanto as mães e os bebês terem índice de massa corporal maior.
  • Mais da metade das mães hoje recebem esses anestésicos, contra apenas 4% das mães que davam à luz nos anos 1960;
  • Hoje os médicos também usam mais um hormônio chamado oxitocina, 31%, agora contra 12% em 1960.
  • As mulheres estão engravidando em média quatro anos mais velhas do que suas mães engravidaram.

 

 

 

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Falar mais de uma língua afasta o risco de demência

Comportamento

Nos dias atuais é cada vez maior a necessidade de se falar mais de um idioma. Além de aumentar as chances de conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho, ser bilíngüe ajuda a proteger contra os sintomas de demência.

A pesquisa, publicada na revista especializada Trends in Cognitive Sciences, mostra que o bilinguismo melhora a chamada ‘reserva cognitiva’, o mesmo efeito protetor que a atividade física ou mental estimulante tem no cérebro, o que pode adiar o começo dos sintomas nas pessoas que sofrem com demência.

 

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Perder peso nem sempre eleva a auto-estima

Comportamento

Em uma sociedade onde os padrões de beleza envolvem ser magro, pode-se imaginar que perder peso aumenta a auto-estima de qualquer pessoa, principalmente as de pessoas obesas. Contudo, pesquisa da Universidade de Purdue mostra que nem sempre isso acontece.

Participaram do estudo 2.000 meninas, com idade entre nove e dez anos no início da pesquisa, e que foram monitoradas por dez anos. Segundo os pesquisadores, mesmo aquelas que perderam peso continuaram a se ver como gordas. As meninas brancas obesas apresentavam auto-estima menor do que as de peso normal ou as negras, apesar te todas terem visão negativa sobre seu corpo.

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Mais pessoas querem uma alimentação saudável, mas poucos conseguem tê-la

Comportamento Dieta Nutrição

A maioria das pessoas quer comer mais alimentos frescos, como frutas e verduras, mas o fato é que poucos realmente o fazem. Pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra que 80% dos adultos têm o desejo de incluir em sua alimentação diária mais alimentos in-natura, mas menos de 50% deles consomem esses produtos.

A pesquisa foi realizada em dez cidades norte-americanas e apontou que a inclusão de alimentos frescos na dieta familiar tem um impacto maior do que apenas sobre a saúde: chefes de família que incluíam frutas e verduras na alimentação de seus filhos sentiam que estavam cumprindo melhor seu dever de pais.

 

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Pipoca tem mais antioxidantes que frutas e verduras

Nutrição Saúde da família

Não tem como negar que um bom filme pede aquele balde de pipoca, mas, agora, além de acompanhar momentos de diversão, esse aperitivo tem se mostrado uma aliada da saúde.

Pesquisa da Universidade de Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriram que a pipoca contém uma quantidade maior de substâncias antioxidantes, chamadas de polifenois, do que frutas e verduras. Essas substâncias, bem como as fibras, estão presentes em maior quantidade na casquinha da pipoca.

Contudo, para aproveitar esses benefícios não adianta fazer pipoca na gordura e colocar muito sal. O mesmo vale para pipoca doce, que pode ser uma bomba nutricional. O ideal é usar o mínimo de gordura e sal no preparo do alimento para comer sem culpa.

 

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Atletas de times vencedores sofrem menos lesões

Comportamento

Em jogos considerados grandes clássicos, especialmente no futebol, é natural se ver um número enorme de faltas. São tantas pancadas que, algumas vezes, os atletas acabam com lesões sérias. Agora, pesquisa realizada pela Universidade de Linkoping, na Suécia, mostra que os jogadores dos times vencedores correm menor risco de lesão do que os dos times perdedores.

Para pesquisa foram analisados dados de 6.272 jogos disputados por 26 dos principais clubes da Europa, dos quais se extraiu o número de 2.739 lesões.Com base nas informações que os clubes enviaram aos pesquisadores, uma vez por mês, Bengtsson, analisou como a ocorrência de lesões é influenciada por três fatores: resultado do jogo;  se o jogo foi realizado em casa ou no campo do adversário; e o tipo de campeonato.

Os resultados mostraram que o risco de lesão foi 21% maior nas equipes perdedoras. Em jogos que terminaram empatados, o risco de lesão foi de 15% maior para os dois times.

 

 

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