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Endometriose é o termo que define a presença de tecido endometrial funcionante (glândulas e estroma) em localizações fora da cavidade uterina.
Desde que a endometriose foi primeiramente descrita, nos anos de 1800, várias teorias têm sido propostas para explicar sua fisiopatologia.
Essas teorias podem ser divididas em dois grupos principais: aquelas que defendem o transporte e a implantação de células endometriais e aquelas que defendem o desenvolvimento de tecido endometrial ectópico a partir de qualquer outro tecido, por metaplasia.
As teorias que defendem o transporte/implantação permanecem como as mais populares e ainda são as mais amplamente aceitas.
Considerando-se que o diagnóstico definitivo da endometriose é feito por videolaparoscopia ou laparotomia com biópsia, aconselha-se que a terapêutica inicial seja cirúrgica.
Entretanto, algumas pacientes irão beneficiar-se do tratamento medicamentoso em algumas situações:
• Para suprimir uma doença ativa sintomática, em endometriose severa recorrente.
• Como terapêutica pós-operatória, quando a exérese não foi completa ou no caso de doença severa recorrente.
• Como prevenção da recorrência da doença quando a gravidez é postergada.
O endométrio ectópico é responsivo aos esteróides sexuais da mesma maneira como o é o endométrio intra-uterino. O tratamento medicamentoso então se relaciona a estes hormônios e se propõe a interromper o ciclo de estimulação e sangramento.
Fonte: Ginecologia e Obstetrícia - Manual Para o TEGO - 1ª. Ed. - 1997.
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