Notícias de saúde
18 de abril de 2011 (Bibliomed). Quando um casal entra em conflito as emoções da mulher são mais intensas do que a do homem, mas são eles que expressam as emoções que causam conflito, chamada pelos cientistas de “emoções poderosas”, incluindo nesse grupo a ira e o desprezo. É o que aponta estudo da Universidade de Granada, na Espanha, que analisou a intensidade das emoções sentidas pelas pessoas em uma situação de conflito.
Voluntários foram colocados em cinco situações de conflito, e, no geral, os resultados mostraram que homens e mulheres têm diferentes emoções em situações conflituosas. Quando um parceiro é agressivo durante uma discussão, as mulheres se sentem mais decepcionadas do que os homens, enquanto que quando a situação incluía o hábito de um parceiro gritar com o outro com frequência, as mulheres se sentiam infelizes e os homens culpados. Se o parceiro distorce um comentário de forma a torná-lo positivo para si, a mulher sentia tristeza e o homem vergonha.
Segundo os pesquisadores, esperava-se que os homens expressassem mais “emoções dominadoras”, e as mulheres mais “emoções submissas”, como culpa, tristeza ou medo. Entretanto, os resultados mostraram que as mulheres sentem as emoções mais intensamente, tanto as "poderosas" quando as "não-poderosas", embora o que elas expressem não reflita o que elas sentem.
Segundo os pesquisadores, “o contexto sócio-cultural e os papéis de gênero atribuídos a homens e mulheres, respectivamente, podem ter uma influência relevante na geração de expectativas quanto ao seu papel nas relações e nos conflitos no seio da casa”. Dessa forma, a sociedade estabelece algumas regras sobre como homes e mulheres devem se relacionar e agir diante de uma situação conflituosa.
Fonte: Diário da Saúde, 15 de abril de 2011
Copyright © 2011 Bibliomed, Inc.
Veja também