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Estigma negativo sobre obesidade se espalha pelo mundo

30 de março de 2011 (Bibliomed). O corpo esbelto no estilo Giselle Bündchen é cobiçado por mulheres em várias partes do mundo, até em culturas onde durante séculos os corpos mais fartos são considerados o padrão de beleza. Segundo estudo da Arizona State University, realizado em nove países diferentes, o estigma contra pessoas acima do peso está se tornando um hábito cultural global.

“Nos EUA, corpos magros têm sido os idealizada e gordura estigmatizado por várias décadas. Mas isso não foi verdade para o resto do mundo”, diz Alexandra Brewis, antropóloga e uma das autoras do estudo. Pessoas acima do peso são tidas, cada vez mais, como feias, indesejáveis, preguiçosas ou mesmo como indivíduos que não têm autocontrole.

Segundo Brewis, em algumas culturas o corpo gordo é sinônimo de fartura, generosidade, sucesso e fertilidade. Contudo, com a globalização, esse estigma vem sido substituído pelo da magreza, o que causa prejuízos emocionais naquelas pessoas que estão fora desse novo padrão.

A pesquisadora argumenta que hoje há mais pessoas com excesso de peso no mundo do que pessoas magras. "Nossos resultados mostram que este rápido crescimento da obesidade não é preocupante apenas porque pode prejudicar a saúde. Temos que nos preocupar não apenas com quantas pessoas ganham peso no mundo, mas também precisamos atentar para o profundo sofrimento emocional que vem com essas idéias preconceituosas sobre os corpos grandes e estão tomando conta do mundo", completa Brewis.

O estudo será publicado na edição de abril da Current Anthropology.

Fonte: EurekAlert, 28 de março de 2011

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