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Estar casado pode ser o melhor para a saúde mental, indica estudo

16 de dezembro de 2009 (Bibliomed). O casamento pode reduzir os riscos de depressão e distúrbios da ansiedade, segundo estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia. Mas, de acordo com os autores, seu fim pode representar um grande problema para a saúde mental das pessoas. "A relação marital oferece muitos benefícios para a saúde mental para homens e mulheres, mas o desconforto e a perturbação associados ao fim do casamento podem fazer as pessoas mais vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos mentais", destacaram os autores.

Avaliando mais de 34 mil pessoas de 15 países diferentes, os pesquisadores descobriram que o fim de um casamento, seja pelo divórcio ou por morte do cônjuge, está associado a um aumento nos riscos de distúrbios de saúde mental, com as mulheres sendo mais propensas a abusar de drogas – incluindo álcool e medicamentos –, e os homens a se tornarem depressivos. Os resultados indicaram também que os casados correm menos riscos de problemas com ansiedade e depressão do que os solteiros.

O estudo mostrou ainda algumas diferenças de gênero em seus resultados. Uma delas é que os homens seriam menos propensos do que as mulheres a terem depressão no primeiro casamento – um fator que os pesquisadores associam aos papéis tradicionais dentro de casa, com as mulheres mais escolarizadas tendo menores taxas da doença. E outra diferença apontada é que o casamento reduz, mais entre as mulheres, o risco de abuso de substâncias – fator associado novamente ao papel tradicional da mulher, de principal cuidadora dos filhos pequenos.

Fonte: Psychological Medicine. Dezembro de 2009.

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